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10/05/2022

13 de maio se aproxima e o Arquivo Público propõe reflexão sobre a escravidão

O Arquivo Público, por meio de seus pesquisadores, levantou alguns fatos interessantes sobre o dia 13 de maio, data comemorativa que celebra o fim da escravidão no Brasil. A reflexão sobre este tema deve ser constante para que o conceito não seja raso; ao contrário, que ele seja profundo e desprovido de qualquer tipo de preconceito.

 

Reflexão 1

Para o superintendente do APU, José Resende Filho, a dívida social está longe de ser paga. Segundo ele, a Lei Áurea foi promulgada muito mais pela resistência dos negros do que pela bondade da realeza; tanto que não houve preocupação alguma com o que aconteceria com os escravos depois da abolição. "Devemos muito ao povo escravizado. Nossa cultura é absolutamente marcada por traços imprimidos pelos africanos e seus descendentes. Nossa língua, nossa música, nossa dança, nossa comida são produtos da junção de muitas culturas, mas com traços claros da influência africana", afirmou. Leia o texto em:

https://portal.uberaba.mg.gov.br/adm_indireta_noticias/dia-13-de-maio

 

 

Reflexão 2

O pesquisador Luiz Cellulare chama a atenção para a omissão,na época, por parte da Câmara Municipal, que não tornou pública ou registrada em ata a Lei Áurea; fato que só foi corrigido 127 anos depois, em 2015. "O pesquisador que se debruçar sobre a realidade da Câmara daquele período irá notar que não houve comunicado oficial até o final do ano de 1888 e nos anos subsequentes, contrariando a lei imperial, na qual os legisladores deveriam tornar públicas as notícias do Governo da Província e da Corte", enfatizou.

Cellurale destacou ainda que o único vereador a favor da Lei, simplesmente desapareceu. "O único vereador antiescravista, Horácio Thomaz de Miranda, esteve presente em quase todas as sessões até o dia 30 de abril de 1888, e desapareceu de seu assento misteriosamente, justamente durante os dias cruciais da Lei Áurea, só reaparecendo no dia 11 de julho de 1888".O acesso ao texto completo está neste link: https://portal.uberaba.mg.gov.br/adm_indireta_noticias/o-reconhecimento-da-lei-aurea-127-anos-depois

 

 

Reflexão 3

João Eurípedes de Araújo, historiador e servidor do Arquivo Público de Uberaba, apresenta em seu texto um recorte de Manolo Florentino e José Roberto Góes, afirmando que o escravo só era humanizado quando cometia um delito. João Eurípedes ainda declara que, para ele, o dia 13 de maio é a data mais importante da República Federativa do Brasil.  Acesse o texto neste link:

https://portal.uberaba.mg.gov.br/adm_indireta_noticias/importancia-do-dia-13-de-maio

 

 

Reflexão 4

O Jornal Gazeta de Uberaba, em 25 de maio de 1888, estampava em sua capa: Homenagem a Pátria Livre - Lei n. 3353 de 13 de maio de 1888. Os historiadores Miguel Jacob e João Eurípedes Araújo apresentam recorte de pesquisa, confirmando que a Lei só foi divulgada em Uberaba 12 dias depois da promulgação. "A lei n. 3353 não surpreendeu a Nação que, ansiosa, já sonhava com a desejada redempção". Leia o texto em https://portal.uberaba.mg.gov.br/adm_indireta_noticias/o-baptismo-de-luz

 

O Arquivo Público de Uberaba tem um vasto material sobre o tema, que merece ser lido. Seguem os links de alguns que estão disponíveis on-line. 

 

- Texto produzido pelo pesquisador João Eurípedes Araújo: https://arquivopublicouberaba.blogspot.com/2013/05/treze-de-maio-de-1888.html

 

- Escravidão Negra e os Movimentos Abolicionistas - Marcelo de Souza e João Eurípedes Araújo: https://arquivopublicouberaba.blogspot.com/2013/05/treze-de-maio-de-1888.html

 

- Catálogo Documental - Estudos da Escravidão em Uberaba – APU:https://app.codiub.com.br/drive_root/arquivopublico/Livro%20-%20Catalogo%20Documental%20para%20Estudo%20da%20Escravidao/mobile/index.html

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