16/05/2022
O trabalho intenso do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, apresentou resultados. O Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 2 e 6 de maio, ficou em 3,0%. Em janeiro de 2022, o índice ficou em 7,70%.
A Vila João Pinheiro foi o bairro com maior índice, 47,62%, seguido do Residencial Petrópolis, com 16,67%, Vila Isabel do Nascimento (14,71%) e Residencial Nova Era (14,29%).
Além dos bairros já citados, também apresentaram índices altos no LIRAa e receberão ações intensificadas: Ayat Club Residencial (11,11%), Alfredo Freire 3 (10,34%), Residencial Morumbi 2 (10%), Residencial Dom Eduardo (9,52%) e Jardim Indianópolis (9,38%).
Outro dado importante do Levantamento aponta que os principais criadouros do mosquito continuam dentro das casas, sendo identificados principalmente os depósitos móveis (vaso de planta, pratos, frascos com plantas, bebedouros animais, fontes ornamentais, objetos religiosos/rituais); depósitos fixos (calha, laje, ralos, sanitários em desuso, tanque de depósitos de obras, dentre outros); seguidos por lixo (sacolas plásticas, garrafas vazias, casca de ovo, caixa de leite, ferro-velho, recicladoras e entulhos).
O chefe da Seção de Controle de Endemias, Diogo Barros, destacou que o trabalho realizado durante o ano, com diversas ações específicas, foi importante para a queda do índice, mas a colaboração da população ainda é a ferramenta essencial para evitar uma epidemia de dengue.
“O Mutirão atuou durante todo o ano de 2021. Em 2022, tiramos mais de 23 toneladas de lixo de dentro das casas e, mesmo assim, um dos principais tipos de criadouros identificados foi o lixo e também depósitos móveis, que são itens fáceis de serem verificados em inspeção semanal que o morador pode fazer em casa”, relatou Diogo.
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