Operadoras apresentam planos para retirada de cabos inutilizados em Uberaba

Após o prazo estabelecido pela Prefeitura de Uberaba, as principais operadoras de telecomunicação, que detêm mais de 95% do cabeamento na cidade, sendo Algar, Vivo e Claro, apresentaram seus planos de ação para a retirada de cabos inutilizados nos postes. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Serviços Urbanos e Obras (Sesurb), visa melhorar a organização da rede de cabeamento urbano, aumentar a segurança da população e contribuir para uma paisagem mais harmoniosa.

De acordo com o assessor jurídico da Sesurb, Thobias de Paiva Camargo, as empresas demonstraram grande interesse em colaborar com a ação, visto que também traz benefícios diretos para a qualidade na prestação dos serviços. “As operadoras mostraram bastante entusiasmo em participar desse programa, pois a manutenção da rede melhora a qualidade do serviço e reduz o número de reclamações dos usuários ao Procon, que foi justamente o que originou essa ação. Elas estão engajadas, participando ativamente das reuniões, esclarecendo dúvidas e apresentando projetos para organizar o cabeamento na cidade”, disse.

Os planos de ação apresentados pelas empresas preveem uma busca ativa para manutenção e remoção dos cabos soltos, com um cronograma de execução dividido por zonas e a entrega de relatórios periódicos sobre o andamento do mutirão para acompanhamento contínuo dos resultados. Thobias Camargo destacou ainda que a expectativa é de que, até o final do ano, todas as estruturas sejam revisadas, garantindo que fios soltos ou sem uso sejam removidos e os demais realinhados corretamente.

A Cemig também está atuando como parceira na fiscalização do cumprimento das ações. “Vamos divulgar os locais onde as empresas estarão atuando mensalmente, permitindo que a população acompanhe e contribua na fiscalização. Além disso, a Cemig estará fazendo a fiscalização ativa e de campo, do trabalho de todas as empresas e, em um segundo momento, fazendo a retirada daqueles cabos inutilizados que não forem removidos pelas operadoras responsáveis”, acrescentou o assessor jurídico.

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