Mais de 50 famílias da Baixa recebem títulos de regularização fundiária da Prefeitura

A prefeita Elisa Araújo e o presidente da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), Gledston Moreli (Dê), entregaram nesta segunda-feira (17), 54 títulos de Regularização Fundiária Urbana (Reurb) para famílias residentes na comunidade rural da Baixa, dentro do programa “Minha Casa Legal”, instituído pela autarquia, por meio do marco regulatório do Governo Federal.

A entrega aconteceu na Escola Municipal Sebastião Antônio Leal. Outros 59 títulos serão entregues em uma segunda etapa, após a assinatura dos contratos.

A prefeita destacou a tranquilidade que a posse definitiva do imóvel representa para essas famílias, que aguardam por essa regularização há mais de 20 anos e, em alguns casos, com 60 anos de espera. "Com o título em mãos, o morador passa a ser proprietário real do imóvel e a ter segurança jurídica. Além de assegurar o direito à habitação, a regularização também faz com que a área se valorize", destacou. Elisa ressaltou que a comunidade rural da Baixa vai estar incluída num grande projeto turístico que está por vir.

A prefeita também lembrou que nos dois primeiros anos da atual gestão, a Cohagra regularizou mais de 150 imóveis em Uberaba. Entre os contemplados estão moradores da Capelinha do Barreiro, Conquistinha, Estrela da Vitória, da Praça Santa Helena e Praça Santa Cecília - ambas no Parque São Geraldo - e da Quadra Z, no Jardim Triângulo.

Segundo Gledston Moreli (Dê), após décadas na expectativa, o morador agora tem um documento que concretiza um sonho e parabenizou a prefeita por determinar que toda essa documentação, que estava pendente junto à Companhia, fosse destravada e a regularização resolvida, levando segurança, satisfação e bem-estar para o cidadão uberabense.

A secretária da Associação de Moradores da Baixa, Viviane Aparecida de Freitas, falou em nome do bairro rural destacando a importância da luta e da união da comunidade em torno do bem comum. “Muita gente saiu daquela comunidade porque não havia como vender seu imóvel, que agora, regularizado, será possível. Ela apontou que isso dá segurança para todas as famílias e gerações futuras.

Sentimento compartilhado pela inspetora de alunos Vanilda Maria dos Santos, com 61 anos, que nasceu e sempre viveu naquela comunidade. “A nossa alegria é muito grande, sendo a realização do sonho de uma vida”, concluiu.

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