Expansão do tratamento de esgotos em Uberaba avança com obras de três ETEs compactas

Três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) compactas, de caráter emergencial e provisório, estão em construção para atender a imediata demanda de crescimento imobiliário das regiões sul e sudoeste da cidade. Todas entram em operação no primeiro semestre de 2025.

Os recursos são na ordem de R$ 15 milhões, fruto de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público de Minas Gerais, o consórcio de nove empreendedores imobiliários e a Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas. O TAC definiu a regularização urbanística da infraestrutura de esgotamento sanitário de loteamentos existentes, dos que já tem diretrizes emitidas, bem como de futuros empreendimentos das zonas sul e sudoeste de Uberaba. 

Hoje, 88% das obras civis da estação compacta, localizada dentro da ETE Francisco Velludo, estão concluídas. A ‘ETE Laranjeiras’, instalada próxima ao loteamento Jd. Ipiranga, está com 60% das obras finalizadas. O início da instalação dos equipamentos está programado para o mês que vem nestas duas unidades. Já a ‘ETE Santa Marta’, também situada nas proximidades da MG-427, está na fase de preparação do canteiro de obras. A previsão para início das operações das três estações compactas é entre fevereiro e abril de 2025 e juntas terão uma capacidade de tratamento de até 45 litros/segundo de esgotos. A depuração dos efluentes acontece dentro de reatores biológicos (tanques fechados), uma tecnologia que requer áreas menores, baixo custo de insumos, simplicidade operacional, além de ser possível sua relocação. 

Por outro lado, a Codau já emitiu a Ordem de Serviço para o desenvolvimento dos projetos básico e executivo da 4ª Estação de Tratamento de Esgoto de Uberaba, que visa atender a expansão imobiliária do município para os próximos 30 anos, em especial das regiões sul e sudoeste.  A licitação foi vencida pela empresa MKMBr Engenharia Ambiental Ltda. “Tudo isso é um grande avanço para a cidade, que precisa expandir o esgotamento sanitário há vários anos. Temos soluções a curto prazo, com as ETEs compactas e a longo prazo com a ETE-IV”, explicou Rui Ramos, presidente da Codau.   

Assessoria de Comunicação Codau